domingo, 30 de março de 2008

Conversas...

Neste sábado, encontrei a Lu ao chegar na faculdade, então entramos no assunto da nossa técnica, a questão: se assumir, valorizar as nossas criações corporais sem comparações, o valor que damos a nossa técnica,...
Foi interessante, mesmo que eu tenha caido num lugar por onde já passei diversas vezes, como nós bailarinas, não assumimos nossas criações com a mesma segurança que um artista plástico?
Ainda estou refletindo.....
Mas o bom, ou, o melhor foram as idéias sobre o Butho, o interior, o feio ou o bonito do ser humano, onde minha colega me mostrou uma relação com a criação, onde o Butho pode ser um fertilizante.

terça-feira, 25 de março de 2008

O que foi feito?

O que foi feito?

A mobilização de emoções, a partir de leituras de textos biográficos, e estendendo a leitura sobre a sociedade e os conflitos em que estas pessoas estão inseridas
Quero me desafiar, por isso pensei em utilizar o menos possível a música como motivação, "abusando" do silêncio que me remete aos relatos biográficos, de como suas vontades e idéias, não poderiam e nem deveriam ser expressas devido a situação em que se encontram, e como são tratadas.

Não descarto a possibilidade de utilizar, a música, mas penso nela como a quebra de um silêncio imposto, e neste momento a minha limitação seria, criar uma seqüência, e depois encontrar uma música que viesse ao seu encontro.

Os movimentos circulares, não estão presentes, pois me propus a me distanciar destes, para resgatá-los quem sabe onde possa a vir existir a quebra do silêncio, pois o trabalho corporal com a Dança Oriental Egípcia, está presente em minha memória corporal com seus movimentos circulares.
Pensei também em trabalhar repetições, pois relacionei com os diversos momentos do dia reservados para cumprir, obrigações estabelecidas para todos.

Pensei nessa repetição como algo que traz, conflito entre a obrigação de fazer, e não querer fazer, e supus que repetir até a exaustão seria interessante, pois poderia criar movimentos que viessem da exaustão.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Abstrair o movimento

Agora faltam dois dias!
Separei alguns Cds, escutei algumas músicas, no princípio pensei em criar algo sem música, mas acho que um momento com música pode quebrar a monotomia que eu acredito que possa vir a ter.
Encontrei mais músicas que eu esperava, mas nada em sintonia com movimentos, ou sequências. Que bom!
Realizei um pequeno laboratório solo, gostei, abstrai os movimentos, transformei suas qualidades.
Não fixo, apenas uma experimentação.
"Elas reescreveram suas vidas, com palavras.
destas palavras trasncrevo tudo o que li, que
embora distante, real. Que, embora ao lado, distante.
Onde não falar, era a sobrevida, e falar poderia ser a morte.
Recrio em movimento poético, os sentimentos, e o que a falta deles faz com que nós
façamos contra nós mesmos.
Pois o véu não está em quem se coloca, e sim no que o colocou."

Na noite de ontem, pensei nos dias que faltava d(escre[ver]

Concluí que poderia ser eu mesma, o alvo, assim:

Sábado e domingo:
Passar o aspirador de pó;
Cortar a cebola, bater a maionese
Empurrar o sofá

sábado, 22 de março de 2008

Descre (vendo)

Diário de movimentos:
Terça- feira (18/03/08)- Alice fazia crochê, o movimento era mínio, parecia com o pulso mas agora pensando bem seria uma supinação.
Quarta-feira(19/03/080:tava indao para a faculdade e observei os caras na praça, sentados tomando cerveja, logo pensei necessito de mvimentos amplos!
Quinta-feira(20/03/08): ???????? Céus! Não lembro, acho que o movimento será a inércia. Vou tentar lembrar....
Sexta- Feira (21/03/08): Foi no bar, foi muito bom, observei um cara que sabe "das paradas", distância da inércia!
Movimento mínino, movimento amplo, sobe, desce, sobe, desce, com direito a movimento fracionado. Muito bom!!!
Sábado: ?
Domingo:??
Segunda:???
Terça-feira: útimo dia, fecho o ciclo.

Isso tudo pois eu leio, para dançar!Rs, rs, rs, rs...tem gente que nem imagina.

"Para dançar, eu leio"

Faz algum tempo que me sinto resignada com a falta de oportunidades de mostrar meu trabalho com a arte, assim como de meus colegas.
Na verdade, "oportunidades" existem, mas não nos valorizam com profissionais que estudam, e batalham por sua profissão, especialmente se for o ramo da arte.
São convites, de pessoas que "reconhecem o valor da arte", como apresentações gratuitas, em troca de comida, por uma divulgação.....
Putz!!!!!
Outra coisa que me deixa indignada, é que o povo de Lajeado parece que só dá valor ao produto que vem de fora, apresentações de teatro, dança, música clássica são eventos sociais, para ver e principalmente ser visto.
Não adianta dizer que a peça foi premiada, que apresentamos em Porto Alegre, em Santa Cruz...
Inúmeras vezes tentando apoio em empressas, e nada!!
Assim mesmo não desisto, bem estão surgindo oportunidades de trabalho fora, o melhor é aceitar, conciliar horários.
Mas fico triste em pensar, que o reconhecimento vem de fora, e aqui onde moramos, parecemos ter pouco valor.
Se fala no valor da arte em diversos aspectos, mas que não passam de discurso, como dizer que a arte é importante na educacação da crianças. Se arte fosse vista como algo importante, seria seguido na prática, ou ao menos as escolas tentariam trabalhar duas áreas das artes com profissionais qualifiacados.
Não sei para quê Parâmetro Curricular Nacional de Artes? Se as cidades que se intitulam poló, que trabalham em função do desenvolvimento educacional do cidadão parecem nem saber que o certo seria trabalhar as quatro áres das artes.
Se alguém questionar sobre isso, a resposta é que não é viável, não tem horários, espaço e muito mais! Poderia acrescentar que simplesmente não tentam, apenas colocam obstáculos.
Por mais incrível que pareça, eu pesquiso para interpretar personagens, leio para criar figurinos, cenários, e temos horas de trabalho na prática para construir cenários, figurinos, ensaios....
E para dançar, eu leio!