sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Lendo e estudando(técnicas corporais) percebi que tenho pré-conceitos estabelecidos, onde eu e minha dança ficávamos comprimidas em um compartimento sem perspectiva de ampliar minha visão sobre esta, e a dança de ganhar amplitude.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A resposta da Pita:
Espartilho me lembra opressão, sapatos chineses também, pois as chinesas tinham de calçá-los pequneos para arranjar casamento.e nem era da vontade delas, os pais as obrigavam. De outra feita, o espartilho da vaidade também oprime. Pq para obter a vantagem da cintura estreita, ficava-se com falta de fôlego. rs;;bj

Opressão

Do meu ponto de vista opressão é uma relação de poder entre duas pessoas, ou entre um sistema e pessoas, onde o oprimido se submete ao opressor.
O que é opressão?
O que é ser oprimido?
Existe algum objeto que para você (pessoalmente) possa representar a opressão?

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Entre a dança virtual, a lua cheia e devaneios

Ontem vivênciei uma prática que trouxe ao meu espírito e em fim, ao meu eu, algo de muito especial, o que com as palvras não sei exprimir.
O que tenho é a lembranças da sensações, mas explicar este processo não é o mais importante,
o importante foi o que vivi.
A presença do silêncio, cada uma de nós tão voltadas para dentro de si, que ao mesmo tempo, tinhámos algo em comum.
Plenitude.
O nosso palco foi o mundo, onde alguém observou a lua, os devaneios, e viu muito mais que uma simples tarefa a ser cumprida,
Viu a poseia em movimento, dentro de um palco cotidiano
Com erupções de movimentos, tão simples que inrromperam resultados
Eu vivi...

A segunda tarefa, me fez refletir sobre a "minha dança" antes de ser acadêminca,
Quanta coisa faz parte de meu repertório!!!
Mas eu valorizei apenas, o que tem um título, só me dei conta disto com a fala da Iv.
Experimentei o véu de forma que nunca tinha feito, brinquei com ele sem tentar achar o certo.
A verdade é que procurei fazer o que poderia ser o"errado" e fiz descobertas entre eles que eu tenho um trabalho de braços!

Eu voltei muito pilhada para casa, sentia necessidade de escrever, como se algo mágico tivesse acontecido.
Neste espaço, faço então que minha palavras se desloquem para qualquer parte do mundo, seja qual for o deslocamento, dançando entre as redes de computadores.
Quem sabe, motivando outras erupções de movimentos.

domingo, 18 de maio de 2008


São tantas coisas em que acredito, mas a questão é como posso usar, dança sem música, expressão facial, pouco movimento, repetição...
Acredito em dança sem música, na repetição, pouco movimento,

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Diário de bordo

Quais são as minhas escolhas???

Performance!!!

A partir do momento que saí da porta da sala de aula, já estava em movimento dançante,
mesmo que aos olhos dos outros não seria.
Não parei um momento, mesmo quando parada e minha regra foi: me divertir.
Eu podia tudo, cantei, curti melodias, senti fome e comi!
Caminhei, caminhei, por que não ? Por que teria de ser diferente, ou tentar diferente?
Foi bom correr no morro de britas, me enrrosca no poste como "Dançando na Chuva".
Brincar entre árvores, escolher coisas imaginariamente, que estavam em vitrines.
Eu dancei, dancei, e fui feliz!
Como sorrir por dentro,
Sem os outros perceberem.
Mas se eu estivesse sozinha?
Se minha roupa fosse outra?
Será que minha felicidade em movimento não
existiria, se sozinha eu estivesse?

Gira-gira, corre na brita, caminha e canta
Balança, balança, cuida pra não cair!
Pisa na linha!

Tarefas? Realizar movimentos que são da técnica de dança que fala mais forte em mim.
Movimentos lentos, menos aglomeração do grupo
Lágrimas

Foi um estímulo que me fez dançar,
um gosto, que por um tempo,
e por mais estranho que pareça
parecia ter adormecido.

lágrimas de estímulo

Lágrimas
Hoje estou sozinho sem você
Um sinal de amor que não vai bem
Tudo bem se você não quer voltar,
Se você não quer me ver,
É porque existe mágoa,
Vou me culpar se eu te perder,
mas me diz onde foi que eu errei
Se foi na cama, amei de mais!
Se cai a chuva, são lagrimas;
Se eu te fiz chorar foi sem querer!
Oh! Não! Me dê motivo pra esquecer;
Hoje estou lembrando de nós dois
e no rádio a nossa canção
vem fazer eu me corroer de amor
sufocando o riso em dor,
um vazio em minha alma
Mas te deixar partir assim eu não vou
porque ainda não é o fim.

D. Marco

domingo, 30 de março de 2008

Conversas...

Neste sábado, encontrei a Lu ao chegar na faculdade, então entramos no assunto da nossa técnica, a questão: se assumir, valorizar as nossas criações corporais sem comparações, o valor que damos a nossa técnica,...
Foi interessante, mesmo que eu tenha caido num lugar por onde já passei diversas vezes, como nós bailarinas, não assumimos nossas criações com a mesma segurança que um artista plástico?
Ainda estou refletindo.....
Mas o bom, ou, o melhor foram as idéias sobre o Butho, o interior, o feio ou o bonito do ser humano, onde minha colega me mostrou uma relação com a criação, onde o Butho pode ser um fertilizante.

terça-feira, 25 de março de 2008

O que foi feito?

O que foi feito?

A mobilização de emoções, a partir de leituras de textos biográficos, e estendendo a leitura sobre a sociedade e os conflitos em que estas pessoas estão inseridas
Quero me desafiar, por isso pensei em utilizar o menos possível a música como motivação, "abusando" do silêncio que me remete aos relatos biográficos, de como suas vontades e idéias, não poderiam e nem deveriam ser expressas devido a situação em que se encontram, e como são tratadas.

Não descarto a possibilidade de utilizar, a música, mas penso nela como a quebra de um silêncio imposto, e neste momento a minha limitação seria, criar uma seqüência, e depois encontrar uma música que viesse ao seu encontro.

Os movimentos circulares, não estão presentes, pois me propus a me distanciar destes, para resgatá-los quem sabe onde possa a vir existir a quebra do silêncio, pois o trabalho corporal com a Dança Oriental Egípcia, está presente em minha memória corporal com seus movimentos circulares.
Pensei também em trabalhar repetições, pois relacionei com os diversos momentos do dia reservados para cumprir, obrigações estabelecidas para todos.

Pensei nessa repetição como algo que traz, conflito entre a obrigação de fazer, e não querer fazer, e supus que repetir até a exaustão seria interessante, pois poderia criar movimentos que viessem da exaustão.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Abstrair o movimento

Agora faltam dois dias!
Separei alguns Cds, escutei algumas músicas, no princípio pensei em criar algo sem música, mas acho que um momento com música pode quebrar a monotomia que eu acredito que possa vir a ter.
Encontrei mais músicas que eu esperava, mas nada em sintonia com movimentos, ou sequências. Que bom!
Realizei um pequeno laboratório solo, gostei, abstrai os movimentos, transformei suas qualidades.
Não fixo, apenas uma experimentação.
"Elas reescreveram suas vidas, com palavras.
destas palavras trasncrevo tudo o que li, que
embora distante, real. Que, embora ao lado, distante.
Onde não falar, era a sobrevida, e falar poderia ser a morte.
Recrio em movimento poético, os sentimentos, e o que a falta deles faz com que nós
façamos contra nós mesmos.
Pois o véu não está em quem se coloca, e sim no que o colocou."

Na noite de ontem, pensei nos dias que faltava d(escre[ver]

Concluí que poderia ser eu mesma, o alvo, assim:

Sábado e domingo:
Passar o aspirador de pó;
Cortar a cebola, bater a maionese
Empurrar o sofá

sábado, 22 de março de 2008

Descre (vendo)

Diário de movimentos:
Terça- feira (18/03/08)- Alice fazia crochê, o movimento era mínio, parecia com o pulso mas agora pensando bem seria uma supinação.
Quarta-feira(19/03/080:tava indao para a faculdade e observei os caras na praça, sentados tomando cerveja, logo pensei necessito de mvimentos amplos!
Quinta-feira(20/03/08): ???????? Céus! Não lembro, acho que o movimento será a inércia. Vou tentar lembrar....
Sexta- Feira (21/03/08): Foi no bar, foi muito bom, observei um cara que sabe "das paradas", distância da inércia!
Movimento mínino, movimento amplo, sobe, desce, sobe, desce, com direito a movimento fracionado. Muito bom!!!
Sábado: ?
Domingo:??
Segunda:???
Terça-feira: útimo dia, fecho o ciclo.

Isso tudo pois eu leio, para dançar!Rs, rs, rs, rs...tem gente que nem imagina.

"Para dançar, eu leio"

Faz algum tempo que me sinto resignada com a falta de oportunidades de mostrar meu trabalho com a arte, assim como de meus colegas.
Na verdade, "oportunidades" existem, mas não nos valorizam com profissionais que estudam, e batalham por sua profissão, especialmente se for o ramo da arte.
São convites, de pessoas que "reconhecem o valor da arte", como apresentações gratuitas, em troca de comida, por uma divulgação.....
Putz!!!!!
Outra coisa que me deixa indignada, é que o povo de Lajeado parece que só dá valor ao produto que vem de fora, apresentações de teatro, dança, música clássica são eventos sociais, para ver e principalmente ser visto.
Não adianta dizer que a peça foi premiada, que apresentamos em Porto Alegre, em Santa Cruz...
Inúmeras vezes tentando apoio em empressas, e nada!!
Assim mesmo não desisto, bem estão surgindo oportunidades de trabalho fora, o melhor é aceitar, conciliar horários.
Mas fico triste em pensar, que o reconhecimento vem de fora, e aqui onde moramos, parecemos ter pouco valor.
Se fala no valor da arte em diversos aspectos, mas que não passam de discurso, como dizer que a arte é importante na educacação da crianças. Se arte fosse vista como algo importante, seria seguido na prática, ou ao menos as escolas tentariam trabalhar duas áreas das artes com profissionais qualifiacados.
Não sei para quê Parâmetro Curricular Nacional de Artes? Se as cidades que se intitulam poló, que trabalham em função do desenvolvimento educacional do cidadão parecem nem saber que o certo seria trabalhar as quatro áres das artes.
Se alguém questionar sobre isso, a resposta é que não é viável, não tem horários, espaço e muito mais! Poderia acrescentar que simplesmente não tentam, apenas colocam obstáculos.
Por mais incrível que pareça, eu pesquiso para interpretar personagens, leio para criar figurinos, cenários, e temos horas de trabalho na prática para construir cenários, figurinos, ensaios....
E para dançar, eu leio!